DICA DE CINEMA: “ COM O DINHEIRO DOS OUTROS”
Olá Pessoal nossa já estamos
ai quase acabando a semana, não sei vocês mas nós aqui na empresa estamos a
volta do trabalho, quem disse que administrar é algo fácil deve ser colocado no
manicômio porque a vida de um administrador é uma verdadeira loucura, são
inúmeros departamentos, olha tem horas que minha musculatura está tão rígida
que mal consigo me mover, meus olhos parecem se mover como meus dedos
digitando, minha filha costuma dizer que olhar para mim enquanto analiso um
relatório é sinistro , muitas vezes ela diz “ Administradora posso falar com a
minha mãe?”, ao ouvir isso eu sempre dou uma resposta atravessada, ai ela diz
graças a Deus mãe estava com medo de não ter você de volta , você estava tão
concentrada ai que vovó falou, eu falei e você não ouviu.
É pessoal nossa rotina acaba
sendo tão centrada que muitas vezes nos deligamos, por isso quando isso começa
a se tornar muito forte, eu salvo meu trabalho, fecho o computador e vou ver a
série Sobrenatural com ela, pois assim me realinho como mãe, fica a dica
cuidado serviço em excesso nunca é bom.
Mas agora vamos falar da nossa
dica de cinema, hoje escolhemos uma comédia, até porque tem tensão demais no
ar, precisamos rir um pouco e este filme sem sombra de dúvidas é uma comédia
das boas, com o grande ator de Danny de Vito, essa cara consegue fazer você
rolar de rir, mas a pergunta que permeia suas mentes o que uma comédia tem a ver
com a administração?
Bem o filme Com o Dinheiro dos
Outros mostra como funciona as jogadas no mercado financeiro que muitas vezes
vem de encontro a uma linha contraditória diante de produção das industrias. O
filme é baseado na peça teatral de Jerry Sterner tendo sido apresentada na
Broadway em New York, depois trazida para o cinema.
Bem a trama deste filme se
concentra em duas visões do capitalismo dita através de dois empreendedores que
tem uma bela mulher como elo de ligação.
Ora de um lado está um
industrial ético, honrado que dirige a empresa que tem criada há 81 por seu pai e
herdada por ele, empresa essa que é dirigida de forma tradicionalista e na
outra ponta vemos o personagem de Larry Garfield que é um grande investidor na
Wall Street e que tem o péssimo hábito de comprar empresas e depois dessecar
elas vendendo–as em pedaços.
Larry representa à essência do
capitalismo pois só pensa no lucro, ou seja, quanto mais lucro melhor e as
formas que vai chegar a esse lucro não importam muito desde que resultem em
dinheiro para o seu bolso.
Ele compra as ações da
indústria e deixa claro que seu objetivo é vender a empresa, vender o terreno e
conseguir isso pelo melhor lucro.
Isso é a situação vivida por
muitas empresas que apesar de bem administradas não conseguiram acompanhar a
evolução dos negócios passam a não gerar lucro.
Bem os dois homens criam um
embate entre as regras do mercado e os valores éticos e a responsabilidade
social das empresas.
Pois bem a grande jogada do
filme fica por conta brilhante advogada que seu valor emocional para ambos os
homens como moeda de barganha e conseguir numa jogada de mestre salvar a
empresa e encontrar boas medidas em ambos pontos de vistas.
Ora, mas o que isso serve para
nós administradores?
Serve para nos mostrar que
podemos sempre encontrar um caminho, lucro é importante sim, mas para ser conquistado
não pode simplesmente passar por cima de tudo, tem que se ter limites, quanto a
outra vertente uma empresa que quer crescer e se manter forte no mercado
precisa acompanhar essa evolução ou fatalmente ficará para trás.
É uma ótima dica acreditem assisti
na madrugada e me diverti até, foi um ótimo relaxante após um dia cheio no
trabalho.
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