O que é gestão de produção e operações?
Boa tarde segue um postagem especial para conhecermos sobre o que é uma gestão de produção e operações e ao mesmo tempo estabelecermos a real importância desse tema, pois muitos profissionais que atuam na produção lidam direto com este tópico e conhecer as operações é primordial ao desenvolvimento das empresas.
A
gestão de produção e operações é área dentro da gestão administrativa da
empresa que cuida de todo gerenciamento estratégico dos recursos escassos sejam
eles humanos, tecnológicos, informacionais, matéria-prima etc. E da interação
que existe entre esses processos que produzem e entregam bens e serviços, onde
esses recursos devem ser aplicados de forma eficiente de eficaz. Atendendo as
estratégias da organização.
Uma
organização que vise lucro, tem que apresentar uma função de operações uma vez
que esta gera um pacote de valor para seus clientes.
E
a gestão bem-sucedida dessa função refletirá na satisfação do cliente e nos
lucros do faturamento da empresa.
Num
ambiente cada vez mais competitivo e exigente no que se refere às necessidades
dos clientes e parceiros, com concorrentes cada vez mais aprimorados, os
gestores de operações devem sempre levar em conta seu impacto estratégico,
sejam para os inúmeros grupos interessados, assim como para lucratividade da
operação, que em última análise impacte na capacidade de reinvestimento deve
ser estritamente avaliada;
•.
Na
“ Gestão de Produtos e processos”
A
gestão de processos é necessária para garantir que não haja aí nenhuma ruptura
nos processos, tanto nos que atuam na linha de frente com cliente como na
retaguarda. É preciso manter políticas de gestão dos recursos humanos e sua
organização de forma a garantir níveis adequados de satisfação do funcionário
para possibilitar a atração e retenção de talentos;
• No”
Projeto e gestão de instalações “
Onde
se dará a operação de geração e entrega do pacote de valor ao cliente – isso
inclui o dimensionamento da capacidade necessária para atender a níveis
crescentes da demanda o arranjo físico dos recursos e áreas dos aeroportos e a
localização das unidades;
•.
No “ Planejamento e controle da rede de operações “
Na
gestão complexa Inter-relação de dezenas de suboperações que colaboram na
geração e entrega do pacote de valor oferecido aos clientes sejam essas
suboperações departamentos da própria Infraero ou empresas terceirizadas
•.
Na “ gestão de Confiabilidade de processos”
Voltados
para garantir que o nível de geração e entrega do pacote de valor de aos
clientes tenha a confiabilidade e qualidade esperadas, de forma a encarar
competitivamente clientes crescentemente competentes de forma confiável e
segura.
Evolução Histórica da
Área- Origens
Pode-se
dizer que a área de gestão de operações hoje tem seu escopo bastante bem
definido. Faz parte do currículo da grande maioria das escolas de administração
do mundo inteiro, tanto em nível de graduação como de pós-graduação, stricto e
lato sensu. Ainda em que sob títulos ligeiramente diferentes e com organização
e ordens de apresentação também ligeiramente diferentes:
• Introdução a gestão de operações;
• Estratégia de operações;
• Projeto de produtos e serviços;
• Projeto, seleção e gestão de
processos;
• Projetos e medidas de trabalhos;
• Gestão da capacidade produtiva;
• Gestão de serviços;
• Localização e arranjo físico de
instalações;
• Gestão de qualidade e confiabilidade;
• Projeto e gestão de redes de
suprimentos;
• Previsões;
• Planejamento, programação e controle
das operações;
• Gestão de estoques;
• Gestão de projetos.
Origens da Área
As
origens mais primárias da gestão de operações são difíceis de rastrear.
Operações, a rigor, sempre tiveram de ser gerenciadas, pois sempre houve
organizações gerando e entregando pacotes de valor a clientes, tenha isso
acontecido de forma explícita ou não.
termos
de origens da área de gestão de operações como se a conhece hoje, embora muito
se fale sobre o ´século XX, com as contribuições de Frederick Taylor, Ford , do
casal Galbraith e outros que se seguiram , que a rigor foram muito importantes
para auxiliarem na criação das condições para que a chamada produção em massa
se estabelecesse de forma mais global , e com ela a área de gestão de operações
progredisse tanto ,talvez a mais relevante contribuição para que a indústria e
sua gestão adquirissem as feições que têm hoje no mundo não date do século XX.
Operações ao longo do
século XX
Século
XX – Taylor e alguns “princípios da administração científica”
•.
Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do trabalho humano
(divisão do trabalho), em lugar dos velhos métodos rotineiros;
•.
Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço, passando em seguida a
ensiná-lo, treiná-lo e formá-lo, em oposição à prática tradicional de deixar
para ele a função de escolher método e formar-se;
•.
Separar as funções de preparação e planejamento da execução do trabalho,
definindo-as com atribuições precisas;
•.
Especializar os agentes nas funções correspondentes;
•.
Predeterminar tarefas individuais ao pessoal e conceder-lhes prêmios quando
realizadas;
•.
Controlar a execução do trabalho.
Taylor foi o pioneiro no desenvolvimento de
técnicas efetivas que visavam sistematizar o estudo e a análise do trabalho.
Sua
intenção era claramente ligada à eficiência, para fazer mais produtos com menos
recursos.
Nasce a indústria
automobilística
Henry
Ford, foi um grande nome da indústria automobilística, montou em sua oficina
caseira seu primeiro carro, a cada novo modelo Henry Ford ele inovava em 1903
produziu industrialmente o primeiro carro chamado modelo A.
Em
1908 criou o modelo T, um carro projetado para atender as grandes massas, um
carro construído para vender a preços acessíveis.
A
partir de 1913, Ford introduziu outra mudança de processo que faria com que
seus índices de produtividade crescessem drasticamente: os produtos a serem
montados agora fluiriam de estação de trabalho em estação de trabalho, indo de
encontro aos montadores, ao invés do contrário, estava aí criada a linha de
montagem móvel.
A
preocupação com a qualidade tomava conta do cenário, o cliente começava a
ganhar importância dentro do desenvolvimento do processo.
A
segunda guerra desponta e uma das áreas que apresentou grande progresso foi o
uso da programação e análise matemática para identificação de pontos mais
favoráveis de operação. Foi a origem da pesquisa operacional.
II Grande Guerra e
anos 50
• Pesquisa Operacional surge e
desenvolve-se; torna-se civil
•.
Logística evolui
• Controle estatístico do processo
evolui (origem por Shewart, 1927)
• Planejamento da produção
•.
Surge o JIT
Desenvolve-se
a Área de Planejamento e Controle da Produção
Esse
processo estabeleceu-se de vez após o período pós-guerra, estabelecendo-se as
áreas de planejamento, programação e controle de produção.
A
logística ganha impulso
A
logística também começa a ganhar forte espaço nesse campo, mostrando-se como
potencialisador de recursos.
Anos 60
•. Nasce o Just In Time, na Toyota, no Japão
do Pós-Guerra
• Jit, da Toyota, espalha-se pelo mundo
• Deming e o movimento de Qualidade no
Japão
• Japão torna-se um player importante
• Computadores surgem e, com eles, o MRP na
IBM, e outros desenvolvimentos.
O
JIT foi um sistema desenvolvido pela premência das necessidades e que obedecia
a um raciocínio simples: identificação de desperdícios e trabalhar evolutivamente
até achar formas de eliminá-los.
Em
1950, Deming começou a ensinar controle estatístico de qualidade para as
empresas japonesas, é considerado hoje o pai do controle de qualidade.
As
indústrias Japonesas Destacam-se Nos Mercados mundiais.
Anos 70 inícios da
reação ocidental
•.
Primeira
crise do petróleo (1973)
•
Estratégia de operações
•
Gestão de operações de serviços
• MRPII
• Celularização
• Automação
desenvolve-se
Wickram
Skinner e o nascimento da Estratégia de manufatura
A
manufatura envolveria a maioria do investimento em capital financeiro e humano
das organizações, e as decisões referentes a ela eram muito impactantes na
geração de resultados.
Para
as decisões de hoje serem bem tomadas, devem–se necessariamente ser apoiadas
por uma boa visão de futuro, e esse futuro deve ser de longo prazo para muitas
dessas decisões.
Gestão
de Operações deixa ser Meramente Operacional para ser estratégica
Anos 80 e 90
•.
Os ´80 são anos da Qualidade Total
• MRPII espalha-se
• Visão por processos (reengenharia)
• ERPs
• Gestão de redes de suprimentos
• Lean production & agile
manufacturing
•.
Virtual organization
Os
ERP, foram desenvolvidos para proporcionar ás empresas gestão eficiente de seus
recursos materiais.
Os
anos 90 testemunham o aparecimento de uma evolução acelerada de ferramentas de
telecomunicações, que passam a permitir uma gestão com fluidez de informação
sem precedentes entre empresas. Isso deu oportunidade a grande desenvolvimento
de técnicas de gestão das redes de suprimentos.
Anos 2000 em diante
• Nova
economia
• Transição
importante
• Unidades de análise muda; novos atores
• Custos fixos vs. Variáveis
• Furos e não brocas
• Large data sets: universo e não amostras
Sumário da História
da Área de Gestão de Produção e Operações
Gestão
de projetos, tem desenvolvimento relativamente lento e algo autocontido,
interessantemente, em termos de gestão de operações, é o que primeiro se
desenvolveu e que aparentemente não alterou muito sua forma de gestão ao longo
do período analisado.
American
System of Manufacture período que inaugurou os grandes negócios de manufatura,
lançando as bases para o importante bloco que se seguiu, quase contínuo a este,
o bloco da produção em massa.
Produção
em massa criam-se as bases para que as produções se efetuem em massa.
Administração
científica por certo influenciou o desenvolvimento deste bloco, neste tópico
encontram-se os desenvolvimentos que resultaram nas modelagens para gestão de
estoques, para gestão de filas e fluxos, para gestão de planejamento,
programação e controle de produção.
Enfoque
Social encontra-se por excelência a contribuição essencial que a psicologia deu
e tem dado à área de gestão de operações.
O
Just in time, a gestão de qualidade total e seu sucedâneo, o recém nomeado lean
production.
Estratégias
de operações, o crescimento da rela complexidade da área.
Gestão
de operações de serviços, especificam a contemplar a interação com o cliente, a
simultaneidade da produção /consumo, a não estocabilidade entre outras.
A gestão de operações requer uma série de
requisitos e hoje uma empresa que não se adapta e não se encaixa as
necessidades do mercado, não evolui e nem alcança rentabilidade já que séculos
de história mostram claramente que acompanhar a evolução dos processos é uma
necessidade continua, para se ter sucesso.
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