AS PRINCIPAIS ERAS DO CONTROLE DA QUALIDADE!

OLA PESSOAL SEGUE MAIS UMA PARTE DO ESTUDO SOBRE A QUALIDADE, PARA QUEM PERDEU É SÓ PROCURAR EM NOSSOS ARQUIVOS QUE IRÁ ENCONTRAR AS DUAS PRIMEIRAS PARTES ANTERIORES PUBLICADAS NAS DATAS 12/09 E 19/09 .

              
1.3 Era da Garantia da Qualidade
Com o término da Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria fez com que a questão “qualidade" ganhasse nova dimensão. Neste período, a qualidade passou de uma disciplinar estrita e baseada na produção fabril para uma disciplina com implicações mais amplas para o gerenciamento. Estudos mostravam que os problemas da falta de qualidade eram causados em 80% dos casos por falhas gerenciais e não por falhas técnicas.
As empresas sempre se preocuparam com a qualidade no "chão de fábrica", esquecendo-se que os grandes problemas surgiam das falhas de comunicação entre os diversos órgãos da empresa e entre diversos níveis hierárquicos.
A garantia da qualidade assegura ao cliente que o fornecedor tem a capacidade de atendera todos os requisitos técnicos e organizacionais exigidos nas normas e nos contratos de fornecimento. Resultado da aplicação conjunta da teoria de sistemas – Administração da Qualidade e os princípios do Controle Total da Qualidade. Baseava no princípio de que parasse conseguir a verdadeira garantia de qualidade de um produto, o controle deve começar pelo seu projeto, estender-se à sua entrega e terminar quando o usuário demonstrar satisfação com o uso do produto.
Em síntese, prevê ao fornecedor a confiança de que sua empresa poderá atender a todos os requisitos do contrato e das normas aplicáveis. A garantia da qualidade está ligada, portanto, a uma transação comercial entre duas partes. É uma exigência do cliente e, sendo uma medida imposta, sofre restrições quanto ao grau de envolvimento do fornecedor e de seus funcionários.
1.4 A era da Qualidade Total- TQC
Essa era começou a ser consolidada na década de 60 quando, através de uma versão evoluída das proposições publicadas por Feigenbaum, estruturava-se a expansão do controle de qualidade por toda a fábrica.
Na era da qualidade total ou controle total da qualidade (TQC), a ênfase passa a ser o cliente, tornando-se o centro das atenções das organizações que dirigem seus esforços para satisfazer às suas necessidades e expectativas. A principal característica dessa era que toda a empresa a ser responsável pela garantia da qualidade dos produtos e serviços –todos os funcionários e todos os setores. Para tanto, é necessário que se pense sobre os processos relacionados à gestão da qualidade de forma sistêmica, de tal modo que os inter-relacionamentos e interdependências sejam considerados entre todos os níveis da empresa.
É fundamental que essa nova mentalidade seja adotada de modo que cada membro da empresa, desde a gerência de alto nível até o funcionário que trabalha na linha de produção, esteja pessoalmente envolvido com o controle da qualidade. Nada mais natural, então, que o começo de tudo emane da alta administração, que, em última análise, decide os rumos que uma empresa deve tomar. Zelar pela qualidade de um produto ou serviço é função de todos na empresa. Portanto, é necessário definir, de forma clara e objetiva, a participação de cada funcionário no que diz respeito a qualidade. Caso contrário corre-se risco de haver diluição de responsabilidade -como a qualidade é função de todos, ela pode rapidamente tornar-se uma função de ninguém.
A qualidade, então, passou a ser encarada não é apenas com estar em conformidade comas especificações, o que era uma visão tradicional, na qual predominava a atividade de inspeção. A qualidade teria de ser embutida no produto ou serviço desde o começo, a partir dos desejos e interesse do cliente. A concepção do produto ou serviço começaria daí e, em seguida, viriam outros aspectos que fariam parte do conjunto total das características do produto ou serviço, tais como confiabilidade – a capacidade de o produto desempenhar sua função repetidamente ao longo de seu ciclo de vida e a manutenibilidade – a capacidade de o produto receber manutenção satisfatoriamente.
Nesta época a história evidencia a existência de quatro movimentos distintos observados nesta época: a quantificação dos custos da qualidade, engenharia da confiabilidade e os programas motivacionais Zero Defeito e Círculos de Controle de Qualidade. Vejamos uma síntese destes pontos:
            Custo da Qualidade;
       Engenharia da Confiabilidade;
             Controles Motivacionais.
O termo TQC – Controle Total da Qualidade foi cunhado por A. Feigenbaum após a publicação de seu artigo Total Quality Control em 1956. Mais tarde, em 1961, com a publicação do livro Total Quality Control, Engineering and Management.
Em 1968 no Japão, esta mesma forma de gestão das empresas (TQC), é denominada deCWQC – Company Wide Quality Control ou Controle da Qualidade Total por Toda Empresa.
Mais tarde, em 1986, no ocidente, passa a ser utilizado então o termo TQM – Total QualityManagement ou Gerenciamento da Qualidade Total.
Como ressaltar que TQC, CWQC ou TQM são termos correlatos que indicam um modo de organização de empresas para ofertar serviços ou produzir produtos que atendam às necessidades e expectativas dos clientes, buscando a plena satisfação dos diversos públicos envolvidos com a empresa – acionistas, empregados, fornecedores, clientes e comunidade.

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