AS PRINCIPAIS ERAS DO CONTROLE DA QUALIDADE







A Qualidade é uma grande ferramenta hoje dentro das organizações , e sem sombra de dúvida responsável por boa parte do sucesso dela.
Essa semana estamos lançando um artigo especial sobre a QUALIDADE, será dividido em partes para ser publicado toda as segundas.
A equipe AGSN trabalha para trazer a vocês o melhor!

SEGUE AGORA O PRIMEIRO CAPÍTULO DESSA EDIÇÃO ESPECIAL SOBRE A QUALIDADE!

1 PARTE O QUE É QUALIDADE?

Bem quando falamos de qualidade precisamos entender o que é qualidade a definição dada para palavra é “ Propriedade que determina a essência ou natureza de um ser ou coisa. Grau negativo ou positivo de excelência”.
A humanidade passou por vários estágios dentro de sua longa existência e cada um deles é prova que a qualidade já nesse momento era vista como uma grande ferramenta, não é à toa os melhores se destacaram, evoluíram e se aperfeiçoaram na decorrência do processo.
A qualidade existe de que mundo é mundo, e o homem sempre procurou adequar aquilo que melhor servisse as suas necessidades. Fossem essas nos âmbitos de ordem material, intelectual ou espiritual.
A chamada relação entre cliente –fornecedor sempre existiu e foi mensurada entre as famílias, nas organizações de trabalho, nas escolas, nas relações profissionais em geral.
Portanto quando estudamos a qualidade estamos estudando todas as ferramentas e sistemas que visam garantir a excelência do produto garantindo desta forma a satisfação plena dos clientes.
A Gestão da Qualidade passou por números processos o primeiro deles foi o seu entendimento e reconhecimento um setor abrangente dentro da administração, depois a sua consolidação como setor de grande importância para gestão da produção, e do administrativo geral da empresa.
Dentro desses pontos levantados sabemos que a Qualidade sobre adequações e modificações simultâneas e hoje com um mundo totalmente globalizado isso se torna ainda mais forte.
A qualidade já era utilizada há muito tempo desde dos primórdios do homem Pré-Histórico, desde então o homem já analisava assertividade de seus procedimentos e assim os melhorava.
Qualidade não é tema novo. A qualidade sempre esteve presente na vida do homem. Pela própria natureza, a busca pela melhoria, pelo aperfeiçoamento e pela realização sempre foi uma constante. No início, para sobreviver, já se preparava com a qualidade dos alimentos que extraía da natureza. Com a utilização da agricultura, o homem passou a cuidar da qualidade daquilo que plantava e colhia. Por questão de segurança e sobrevivência, preocupava-se também com a qualidade das pedras selecionadas para a fabricação de armas e ferramentas. Lascas afiadas eram retiradas de pedras e serviam para cortar carne e retirar polpa de plantas. "Data-se 2,3 milhões de anos, sendo um trabalho mais complexo do que qualquer outra coisa". O enfoque na qualidade e da qualidade evolui à medida que as relações sociais e econômicas do homem se tornam mais complexas.

Contexto Histórico

No final do 2º. milênio vivemos o cenário da busca da Qualidade Total nas empresas como fator de sobrevivência e competitividade. Hoje, nos primeiros passos do 3º. Milênio, para melhor compreender a evolução do conceito Qualidade é importante analisarmos "de onde viemos", a fim de entendermos "onde estamos", para então sabermos, "para onde estamos indo" na trilha de evolução da Qualidade no mundo.
Engana-se quem pensa que a preocupação com a qualidade dos produtos oferecidos aos clientes é coisa recente. Por volta de 2150a.C., o código de Hamurabi já demonstrava uma preocupação com a durabilidade e funcionalidade das habitações produzidas na época, de tal forma que, se um construtor negociasse um imóvel que não fosse sólido o suficiente para atender à sua finalidade e desabasse, ele, construtor, seria imolado. Os fenícios imputavam a mão do fabricante de determinados produtos que não fossem produzidos, segundo as especificações governamentais, com perfeição. Já os romanos desenvolveram técnicas de pesquisa altamente sofisticadas para a época e as aplicavam principalmente na divisão de mapeamento territorial para controlar as terras rurais incorporadas ao império.
Desenvolveram padrões de qualidade, métodos de medição e ferramentas específicas para execução desses serviços.
Técnicas relacionadas à qualidade existem há milhares de anos. Os egípcios já usavam sistemas de medição das pedras usadas na construção das pirâmides. Os gregos e romanos mediam construções e aquedutos para certificarem-se que estavam conforme especificação. Mais tarde, na Europa renascentista, artesãos especificavam, mediam, controlavam e asseguravam a qualidade de trabalhos de pintura, tapeçaria, escultura e arquitetura.
Para isso conhecer como fundamentou-se esse processo é de suma importância. Neste sentido, a arte de se obter Qualidade experimentou uma grande evolução no século XX, partindo da mera inspeção de produtos acabados à visão estratégica de negócios1. Esta evolução pode ser analisada conforme seu contexto no Ocidente, no Japão e no mundo como um todo.
Quando o homem começou a manufaturar seus produtos para seu uso e dos seus familiares ele percebeu a necessidade de controlar esse processo, pois a perda da matéria-prima implica muitas vezes no comprometimento de sua própria subsistência. Para isso gerenciava o controle de todo processo que ia desde da produção artesanal, da concepção, do projeto, da escolha feita, da matéria-prima, da fabricação ao controle de qualidade para obtenção de um produto durável.
A partir daí o homem começa a conviver com outras comunidades e inicia a comercialização da sua produção para outros. Como a produção era muito pequena, o artesão, nessa época, tinha um controle integrado de todo processo produtivo: desde o marketing até a entrega do produto ao consumidor o que hoje denominamos de autocontrole.
Como o contato entre produtor e consumidor era de forma direta, este conseguia obter os feedbacks de forma imediata, essa inspeção era feita basicamente pelo produtor e pelo cliente, numa ênfase bem mais acentuada por parte do artesão que visava garantir o maior padrão possível de qualidade e desta forma assegurar a saída de sua produção. Quando o cliente estava insatisfeito, imediatamente reclamava com o artesão, que incorporava as melhorias necessárias ao produto. Nesta fase, antes das descobertas do Novo Mundo e das rotas marítimas, a produção artesanal era limitada ao consumo local, à pequena comunidade, vilarejo ou aldeia.
Com o aumento da demanda do mercado, o artesão já não conseguia sozinho, controlar e executar todo o processo produtivo. Além dos aprendizes, que os acompanhavam na execução das tarefas começou-se a notar a necessidade de aumentar o fluxo de pessoas atuantes no gesto da produção e venda, por isso a implementação de oficiais e diaristas fundamentou-se na produção. Foi o que podemos classificar como primeira relação capital- trabalho, ainda que de maneira muito incipiente pois o artesão, que era o patrão, além do seu próprio trabalho, fornecia as máquinas, matéria-prima e conhecimento.
A Evolução da Qualidade no Ocidente
Voltando no tempo, especialmente a partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento das ferramentas de trabalho e dos sistemas de unidades de medidas, tanto na Inglaterra2 quanto nos Estados Unidos da América3, a Qualidade evoluiu até nossos dias essencialmente através das cinco Eras, dentro das quais a arte de obter Qualidade assumiu formas distintas:
Eras da Qualidade
• Era da Inspeção – Qualidade com foco no produto;
• Era do Controle Estatístico da Qualidade – Qualidade com foco no processo;
• Era da Garantia da Qualidade – Qualidade com foco no sistema;
• Era da Gestão da Qualidade Total ("Total Quality Management - TQM") – Qualidade com foco no negócio;
• Era da gestão estratégica da qualidade, Sistema de qualidade.


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