COMO FAZER DO CONFLITO ORGANIZACIONAL UMA OPORTUNIDADE?
Hoje em dia é muito comum no setor do RH das empresas ouvirmos a expressão gestão de conflitos, nossa mais uma contenda para resolver.
É isso aí conflitos numa forma
bem simples e popular pode ser chamada de briguinha, desarranjo, coisas do
tipo.
Mas o problema de uma
organização não é um cenário para se ter situações como essa pois atitudes
descompensadas acabam prejudicando a organização, portanto controlar situações
de conflito não é fácil não afinal de contas todo mundo acha que tem razão,
todo mundo quer ser o maioral e aí como resolver?
Uma simples discordância pode
gerar problemas gigantescos e em alguns casos até riscos de agressão ou
violência.
As situações começam por muito
pouco, vamos dar um exemplo no estacionamento da empresa as vagas são separadas
cada um tem a seu aí alguém não gosta da sua área e resolve chegar e pegar a de
outro, a parte prejudicada inicialmente releva mais aí o deslize vira hábito, o
hábito vira birra, a birra vira a ira, quando vai ver as pessoas estão se
atracando por conta de uma vaga de estacionamento.
Quer ver outro exemplo você é
do departamento de compras e você tem um colaborador que é o seu braço de ouro,
aí o gerente do departamento do financeiro vem e leva seu colaborador, definitivamente
isso não vai render boa coisa, pois o seu departamento ficará desfalcado e o
outro gerente nem se quer te consultou para poder solicitar a direção a
mudança.
Situações como essas parecem
bobas, mas são comuns no dia-a-dia organizacional, assim como o impacto que
essas ações geram no fluxo dos processos da empresa, logo uma ação esperta
acaba gerando uma mega saia justa.
Mas o que fazer para lidar com
os conflitos?
A primeira coisa é encarar o
problema tal qual como ele é, esse negócio de passar a linha do é tudo mal-entendido
não dá, é preciso ouvir cada parte, separadamente, juntos avaliar a atuação de
todos os participantes de modo direto e indireto.
O melhor caminho para se
resolver um problema é entender o seu motivador, o que o gerou?
Depois verificar como a
situação foi crescendo sem que as pessoas interessadas não se dessem conta.
Vamos pegar aí o problema do
colaborador disputado, ora se ele tem um talento especial porque não avaliar o
que ele pode colaborar para cada departamento e torná-lo um colaborador
intermediário para que ele possa construir uma ponte de ligação entre os dois
departamentos de a esse funcionário um parceiro do mesmo nível e juntos eles
farão a ligação entre os setores, o trabalho irá evoluir e ações como essa
podem otimizar os departamentos facilitando a gestão deles.
Portanto para se ser um gestor
de conflito é preciso muito mais do que equilíbrio, é preciso visão, muitas
vezes uma situação que poderia se tornar um impasse pode ser a porta para novas
oportunidades, tudo é uma questão de saber conversar e analisar a situação sob
um ponto de neutralidade é preciso enxergar a situação sobre o ponto de vista
de quem mais será prejudicada, ou seja, a própria organização.
Porque toda equipe trabalha
sob um mesmo objetivo o de desenvolver um trabalho bem-sucedido e ver os lucros
subirem cada vez mais.
A empresa não pode ser
prejudicada porque muitas vezes as pessoas não conseguem separar o pessoal do
profissional e quando um gestor percebe que essa linha foi cruzada tem que agir
com todo aparato.
Hoje para gestão de grandes
empresas é muito comum a presença de psicólogos, atuando como suporte para o
departamento de recursos humanos e para muitas empresas ter esse profissional como
mediador faz toda diferença, pois ele vai avaliar aquilo que gera maior
interferência na racionalidade, a emoção humana.
Porque gerir conflitos é antes
de tudo lidar com seres humanos, que vivem, que sofrem, que choram, que se frustram,
que se sentem impotentes, que se desesperam e quando achamos que essas emoções
ficam de lado de fora do profissional estamos cometendo um grande erro.
A empresa é um organismo vivo,
são pessoas movendo pessoas e quando tiramos a humanidade delas o que resta?
Nada é isso, o que fica é um
programa de certo e errado pré-estabelecido, e pessoas não são máquinas por
isso não podemos esperar que mudanças, pressões não cause seus efeitos.
E a ferramenta motora para se
vencer um conflito é de mostrar que cada envolvido é uma peça importante para
organização, manter a motivação em alta, o respeito, o reconhecimento de uns
para os outros.
Colocar todos sob um mesmo
propósito de modo que cada envolvido possa entender que o caminho para solução
é sempre movido através do diálogo, da coerência e da colaboração todo mundo
precisa ceder um pouco ou as coisas não andam.
E reconhecer quando se está
errado é o primeiro passo para abertura da solução, lembre-se gestor nós nunca
temos o controle de tudo e reconhecer essa debilidade da ação humana é o
caminho, pois quando reconhecemos que não sabemos tudo, que não temos a solução
para tudo é o momento que estamos abertos a reconhecer a necessidade de se
reavaliar um processo, uma situação é o momento real que você estará aberto a
novas oportunidades para evoluir e tirar o melhor mesmo de algo ruim.
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